quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Presente de Ano-Novo

A partir de 1º de janeiro, as propostas culturais enviadas ao Ministério da Cultura poderão ser feitas pela internet! O programa é parecido com o do Imposto de Renda, ou seja, se houver algum campo em branco ou erros de preenchimento, a proposta não é enviada.

Após o envio, a proposta é analisada pelos técnicos do MinC e caso haja alguma necessidade de correção, o proponente receberá um e-mail de notificação. Quando estiver tudo certo, o proponente recebe o número do Pronac e a proposta torna-se pública, cujos pareceres podem ser acompanhados pela internet.

Informações da Cooperativa Cultural: http://www.coopcultural.org.br/coopcultural/noticias/noticia.asp?id=547

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Nota breve

Terça-feira, 9 de novembro, a Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou, em turno suplementar, a proposta de lei que limita a meia-entrada a 40% do número de ingressos de cinemas, espetáculos artísticos e eventos esportivos.

Fonte: http://www.abril.com.br/noticias/brasil/comissao-aprova-limite-ingressos-meia-entrada-208015.shtml

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Frase da noite

"A tarefa dos homens de cultura é hoje mais do que nunca aquela de semear dúvidas, não de recolher certezas" - Norberto Nobbio

Produção Cultural

PLANO NACIONAL DE CULTURA
Semana passada houve um seminário em São Paulo a fim de discutir o Plano Nacional de Cultura. Nele, estava presente o presidente da Funarte, Sergio Mamberti, que fez a abertura do evento.

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS
Segundo Mamberti, a cultura pode representar até 8% do PIB, portanto, devemos investir, o quanto antes, em produções culturais.
Achei a idéia fantástica, pois desde que eu terminei a faculdade, eu procuro cursos de produção/ marketing cultural EM SÃO PAULO e não encontro! Dizem por aí que São Paulo é a cidade multicultural, onde há diversas opções de lazer, mas não há cursos que capacitem profissionais para a área!
Quando eu participei do Fórum ABA de Marketing Cultural, em julho, fiquei sabendo que no Rio de Janeiro há diversos cursos de pós em produção cultural. E, pelo que eu conversei com profissionais da área, é no Rio que os artistas mais ganham dinheiro. Totalmente compreensível!
Realmente, São Paulo tem uma agenda cultural completa, mas são raras as produções que têm lucro. Por que? Provavelmente a justificativa vem da ausência de produtores capacitados, assim, são os atores ou diretores que produzem, ou seja, os produtores são mais artistas do que administradores, o que vai acarretar em uma obra deslumbrante, mas com pouco – ou talvez nenhum – retorno financeiro.

VALOR CULTURAL
Mamberti também comentou sobre o financiamento da cultura, tocando no assunto das meia-entradas, dizendo que desde 2001 há uma total ausência do controle das carteirinhas.
Olha, na minha opinião, acontece o seguinte:

Sr. Esmeraldo, papai da fã do High School Musical pensa: “Nossa! Como minha filha pede dinheiro pra ir ao cinema (cinema, sei...)! Está tudo muito caro! Vou pedir para meu amigo-político fazer uma lei para os estudantes pagarem meia-entrada!”

Aí o amigo faz a lei, só que o brasileiro, com aquele seu jeitinho, começou a falsificar carteirinha a torto e a direita.

Foi aí que a crise chegou aos bolsos dos artistas muito antes de atingir a Wall Street: o retorno financeiro esperado caiu pela metade, então a solução encontrada foi qual? Aumentar o valor dos ingressos!

Bom, no final das contas, até o Sr. Esmeraldo, que não entra na sala de aula nem para a reunião de pais, tava pagando meia-entrada.

E AGORA?
É aí que entra o financiamento!

Eu acho que os artistas e Cia não deveriam depender da bilheteria para se sustentar. Por isso eu sou super a favor do marketing cultural, pois essa estratégia vai beneficiar tanto os artistas quanto a sociedade e mundo corporativo. Eu ainda não entendo por quê os marketeiros não investem em cultura! Quero dizer, até entendo... A resposta está no começo desse post: ausência de produtores culturais capacitados, o que acarreta na falta de informação às empresas.

Infos sobre o Seminário: http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=8&id_noticia=264205

Por Thais Polimeni

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Cultura pró Santa Catarina

Pão e circo, circo e pão. A ordem dos fatores determina o produto.

A fim de ajudar as vítimas das chuvas de Santa Catarina, a Secretaria do Estado da Cultura e a Associação Paulista dos Amigos das Artes e Artistas Brasileiros (APAA), irão promover uma virada cultural neste final de semana.

Durante 24 horas, a partir das 18h de sábado (6 de dezembro de 2008), artistas como Ceumar e Badi Assad se apresentarão no Teatro Sérgio Cardoso, no centro de SP. Alimentos não perecíveis ou roupas podem ser trocados por ingressos na bilheteria do teatro.

Teatro Sérgio Cardoso
Rua Rui Barbosa, 153 - Bexiga

Fonte: http://www.estadao.com.br/arteelazer/not_art288364,0.htm

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

E o Vale do Paraíba?

Brincadeira à parte, Juca Ferreira anunciou mais uma ação que poderá ser muito bem aproveitada por quem vive de cultura no Brasil: o Vale Cultura.

O VC vai funcionar da mesma forma que o VR e o VT: todo colaborador de empresas de lucro real irão receber R$50,00 por mês para serem utilizados em eventos culturais.

Tá... Ok... Os eternos insatisfeitos com a vida vão falar um monte, dizendo que R$50,00 é muito pouco, que não dá nem pra ir a um showzinho e não-sei-o-quê. Mas eu digo que essa ação do Ministério da Cultura é uma forma mais de incentivar a população a participar da cultura do que de aumentar a renda dos artistas e produtores.

Por exemplo: você pode ir ao teatro tanto pagando R$50,00 quanto R$250,00. Mas eu lhe digo que as melhores peças a que eu assisti eu paguei, no máximo, R$10,00 - a maior parte foi de graça, na verdade. No cinema, com R$50,00, você pode ir umas 3 vezes por mês. A parte musical varia muito, mas com essa quantia, você consegue um lugar (ruim, atrás do pilar, mas consegue) em uma casa de shows conhecida ou muitos lugares muito bons nos Sesc's. Você escolhe! Eu já fui a shows da Maria Rita, do Toquinho, da Zélia Duncan e cheguei a pagar R$3,00 o ingresso!

Tá na hora de começarmos a valorizar o que é feito e parar de fazer críticas a torto e a direita. É claro que não temos que nos contentar com tudo - nem vamos conseguir isso! - afinal, a gente quer sempre mais!

Por Thais Polimeni

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Ministério da Cultura quer dar uma garibada na Lei Rouanet

Juca Ferreira, atual ministro da Cultura, pelo jeito pretende fazer tudo o que não foi feito pela área até agora.

Não estou discutindo a qualidade artística do ex-ministro. Só acho que a cultura não teve tanta visibilidade quanto poderia ter durante a atuação do Gilberto Gil do Brasil-il-il.

Ontem foi realizado o Primeiro Fórum de Investidores Privados em Cultura (FIPC), em Brasília. Durante o evento, Juca Ferreira informou que a proposta de alteração da Lei de Incentivo à Cultura deverá chegar ao Congresso Nacional somente em 2009, enquanto isso, têm sido organizados debates com os setores culturais nas diversas regiões do País. O projeto formulado após esses debates será colocado em consulta pública por 45 dias e, então, será enviado para os senado.

"Precisamos melhorar os critérios de avaliação dos processos e desbucratizar esse sistema. Dessa forma, construir critérios mais claros para garantir maior abrangência dos recursos da Lei Rouanet", disse o ministro.

Todos que trabalham com cultura sabem que a Lei Rouanet é uma excelente oportunidade para conquista de patrocínios, porém, muitas empresas acabam investindo em projetos de personalidades conhecidas, o que acaba gerando uma segregação dentro do segmento cultural. E Juca Ferreira abordou bem esse tema: "Hoje há uma distorção na Lei. Ela beneficia artistas consagrados que garantem retorno de imagem e marketing para a empresa que apóia. Precisamos mudar isso para chegar até a cultura popular", afirmou.

Por Thais Polimeni

Durante o evento, o ministro destacou que entre as propostas do governo para ampliar os recursos para cultura estão a captação de percentuais da loteria federal, ampliação da captação de recursos privados, além do aumento do orçamento público, aprimoramento dos mecanismos de renúncia fiscal, além de contribuições setoriais.

É isso aí. Acho que agora temos esperança - pelo menos!

Informações do Meio e Mensagem: http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Lei_Rouanet_so_devera_ser_alterada_em_2009

terça-feira, 26 de agosto de 2008

[Teatro] As Olívias Palitam

Fazendo o maior sucesso entre o público paulista desde 2006, As Olívias são um grupo de teatro criado na EAD-USP. Formado por 4 atrizes espetaculares (Cristiane Wersom, Marianna Armellini, Renata Augusto e Sheila Friedhofer), um diretor fantástico (Victor Bittow) e uma dramaturga surpreendente (Andrea Martins), a peça "As Olívias Palitam" diverte toda a platéia através de um olhar cômico sobre temas cotidianos.


Após terem ficado em cartaz no Teatro Popular do Sesi, na Av. Paulista, As Olívias agora alegram a Zona Norte, levando sua irreverência, capacidade de improvisação e humor inteligente ao Teatro Jardim São Paulo, onde também é realizado o "Improváveis", espetáculo de humor da Cia. Os Barbixas.


A peça é tão boa que muita gente assiste várias vezes, dando muitas gargalhadas a cada sessão, principalmente no "Palitam", quadro em que as atrizes improvisam uma conversa inspirada no tema proposto pela platéia.


Vale muito a pena assistir! É só alegria!




AS OLÍVIAS PALITAM

Sábados, às 21h

Teatro Jardim São Paulo: Av. Leôncio de Magalhães, 382 - Jardim São Paulo - Zona Norte
(metrô Jardim São Paulo) - Tel: (11) 2959-2952 Como chegar? Clique aqui.

Ingressos: R$ 30,00; R$ 15,00 (meia); R$ 10,00*
(*promoção p/ grupos a partir de 15 pessoas; venda antecipada na bilheteria); R$5,00 (APESTESP)

Por Thais Polimeni

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

[Teatro] Senhor Dodói

Inspirado na obra "O Doente imaginário", de Molière, os Doutores da Alegria, montaram uma peça infantil que certamente também agradará muitos adultos.
"Senhor Dodói", protagonizado por Thaïs Ferrara, está em cartaz no Teatro União Cultural aos sábado e domingos às 16h e é indicado para maiores de 6 anos.
Com muita música, piadas, um texto cativante e atores surpreendentes, "Senhor Dodói" é um clássico adaptado a uma linguagem pura e simples, o que torna o final de semana muito mais leve e divertido!

Para mais informações, clique na imagem acima.
Por Thais Polimeni

quinta-feira, 31 de julho de 2008

[Música] Ana Cañas

Dia 27 de julho de 2008, rolou um show da Ana Cañas no Shopping Anália Franco. A apresentação fez parte do projeto “Grandes Encontros”, da rádio Eldorado que, por sinal, comemora 50 anos de existência.

Ana Cañas é a nova cantora da MPB. Pois é, ultimamente tem surgido uma leva de cantoras mpbísticas. Grazie a Dio! Finalmente os brasileiros estão valorizando o nosso povo!!!

As músicas que ela canta têm letras fantásticas e o ritmo é muito gostoso. Bem dãlangandã: agrada quem gosta tanto de ritmos lentos quanto daqueles mais agitadenhos. Uma delícia!

Saltitante e onomatopéica, Ana vai dançando e cantando no palco, fazendo com que a gente viaje na pureza das músicas e nem veja o tempo passar.

A apresentação contou com a participação do Toni Garrido que, durante a parte instrumental de uma das músicas, desceu – junto com a Ana – do palco e passeou entre a platéia.

Muito, muito bom. Recomendamos!
www.anacanas.com.br

Por Thais Polimeni

terça-feira, 29 de julho de 2008

[Crônica] Marketing Cultural

Inagurando as postagens do blog, vamos começar com uma crônica de autoria da Thá Poli, uma das blogueiras do CultCultura. O texto disserta sobre o marketing cultural - estratégia benéfica tanto para as empresas quanto para os artistas. É o marketing que sustenta os projetos artísticos e são esses projetos que divulgam a boa imagem da empresa.

Boraê pra crônica, que também pode ser conferida no site Jornalirismo: http://jornalirismo.terra.com.br/content/view/440/26/


I FORUM ABA RIO DE MARKETING CULTURAL


Enquanto acontecia o IV Congresso Brasileiro de Publicidade em São Paulo, no dia 16 de julho, no Rio de Janeiro, foi realizado o I Forum ABA Rio de Marketing Cultural, reunindo produtores, captadores e diversos profissionais de marketing e da cultura do Rio de janeiro e demais cidades do Brasil.


O lugar escolhido para abrigar este Fórum foi perfeito: a cidade maravilhosa é um dos maiores pólos culturais do nosso país, concentrando cinemas, teatros e centros culturais.


Sou paulistana, daquelas que seguem o bom costume da cidade: adoro a Avenida Paulista! E ainda não contente em passar a semana toda na Avenida, freqüento o circuito cultural Paulista – Consolação – Centro nos finais de semana. Amo essa correria, esse nosso sotaque que a gente insiste em falar que não tem, nossos dias nublados – que o aquecimento global substituiu pelo maravilhoso céu azul e sol quente bem aproveitados num domingo no Ibirapuera. Mas, indo de encontro aos meus conterrâneos, reverencio o Rio de Janeiro, que continua lindo!


Cheguei ao aeroporto Santos Dumont dia 15, terça-feira. Meu amigo, Pedro Vendramini, paulistano que está morando no Rio de Janeiro com a família, foi me buscar para irmos almoçar no Porcão. Aquela vista maravilhosa para o mar, aliada à alta qualidade do restaurante e ao caloroso atendimento dos cariocas, faz o mais tradicional paulistano pensar duas vezes antes de dizer que nunca moraria em outra cidade. Em nossa conversa, o Pedro comentou que os cariocas valorizam muito a cultura, principalmente o teatro. Enquanto que em São Paulo o programa mais comum é ir ao cinema, no Rio de Janeiro, as peças teatrais ganham destaque nos guias culturais. Além disso, os cariocas, acostumados em conviver com artistas famosos, acabam tendo a arte presente em suas conversas e em sua rotina diária, achando natural, por exemplo, ir ao cinema e sentar ao lado de William Bonner, Fátima Bernardes e família – algo que não resistiríamos (ou resistiríamos, com dificuldade) à vontade de pedir um autógrafo ou tirar uma foto!


No dia seguinte, cheguei ao Centro de Convenções do Barrashopping 45 minutos antes do início do evento. Sim, obviamente, havia calculado o tempo tendo como base o trânsito das Marginais, da Paulista, Rebouças e Faria Lima! No Fórum, teria 6 apresentações, que abrangeriam temas variados do marketing cultural, como: patrocínio, verba de marketing, ações sociais e produção.


A primeira palestra foi ministrada por Eliane Costa, gerente de patrocínio da Petrobrás, que iniciou com uma detalhada explicação sobre a Economia da Cultura. Segundo dados apresentados, a cultura representa 7% do PIB mundial e, no Brasil, há cerca de 320 mil empresas deste setor. Eliane fez uma breve explicação sobre cultura digital, matéria que ela leciona no curso superior e sobre leis de incentivo, cuja representante principal, a Lei Rouanet, é largamente utilizada pela Petrobrás. O foco da palestra foi exatamente o marketing cultural, ou seja, a maneira como as empresas podem divulgar sua marca através de projetos que beneficiem a sociedade. “O marketing cultural deve estar alinhado ao planejamento estratégico da companhia. No caso da Petrobrás, por exemplo, além da veiculação da marca e do benefício fiscal, também há o compromisso com o crescimento do país e a sintonia com as políticas públicas da cultura”, ressaltou Eliane. Ainda em sua palestra, foram apresentados os temas dos editais da Petrobrás, entre os quais terá uma novidade: o Edital de Cultura Digital, em que serão beneficiados projetos de sites já existentes. Mais informações podem ser obtidas no site: http://www2.petrobras.com.br/cultura/ppc/index.asp

Depois de um coffe-break, assistimos à apresentação da Maria Arlete, Diretora de Cultura do Instituto Oi Futuro. Como a Oi ainda não atende todas as regiões do Brasil, a palestra foi ótima para divulgar a atuação da empresa no segmento social. O objetivo do Instituto é agregar valor à marca Oi e fazer com que os colaboradores sintam orgulho em pertencer à empresa. Há inúmeras ações sociais realizadas pelo Instituto Oi Futuro, principalmente em comunidades escassas de oportunidades e investimentos. Ao comentar tais ações, Maria Arlete citou uma frase fantástica: “É preciso pensar nos nossos tataranetos”, que acredito que muitos formadores de opinião e dirigentes do mundo corporativo deveriam refletir antes de tomar qualquer atitude.


Eduardo Saron, Diretor do Instituto Itaú Cultural, conseguiu, com maestria, driblar a desconcentração habitual das palestras pré-almoço. Uma apresentação divertida, bem estruturada e com conteúdo, em que foram abordados os projetos apoiados, a forma de organização do site e o histórico do Instituto. O Itaú Cultural surgiu em 1987, a partir de uma idéia de Olavo Setúbal para incentivar e divulgar a cultura no Brasil. Assim, o Instituto visa patrocinar, prioritariamente, produções emergentes. Prova disso é o fato de um mesmo projeto não ser patrocinado em dois editais seguidos, a fim de dar oportunidade a diversas idéias. Trazendo o marketing cultural para o campo da comunicação, Eduardo sugere que o curso de jornalismo ofereça uma grade curricular com um foco maior na cultura, pois a atual formação prepara o jornalista apenas para produzir matérias e artigos focados em números e sinopses das agendas culturais. Comentário extremamente oportuno e válido, principalmente em um momento que Ministério da Educação trabalha nas investigações dos cursos existentes, como acontece com Direito e Medicina.


Ao retornar do almoço com a bateria recarregada, o público assistiu à palestra de Regina Ramos, gerente de marketing Institucional da Caixa Econômica Federal. Regina apresentou o cenário cultural da cidade do Rio de Janeiro, que abriga 2 unidades da Caixa Cultural. De acordo com as estatísticas de marketing da Caixa Econômica Federal, a Caixa Cultural produz um estrondoso retorno de mídia espontânea, chegando a 7,5 vezes mais que o investimento inicial. Além disso, a Caixa Cultural é responsável por 30% do retorno de mídia de toda a Caixa Econômica Federal. O target alcançado pelas ações dos espaços culturais da Caixa é analisado quanti e qualitativamente através de pesquisas realizadas pela assessoria de imprensa. Através dessas pesquisas também foi descoberto não foi feita nenhuma crítica negativa: todas as matérias veiculadas trouxeram um retorno positivo para a empresa.


Representando as agências de marketing e entretenimento, Ivan Rodrigues deu uma verdadeira aula de produção. Diretor da RTM, Ivan apresentou diversos cases da agência, incluindo estratégias de promoção, tabela de orçamento e dicas de apresentação de projetos. “Fazer o marketing cultural é proporcionar para a sociedade a viabilização de produções culturais através da utilização da verba do mundo corporativo”, pontuou Ivan. Segundo ele, o marketing cultural deve ser uma ação inusitada e inovadora, que traga retorno, seja financeiro ou de imagem para a empresa que patrocina o evento. Os itens de produção que merecem maior destaque para que se consiga o resultado esperado são:


1) Orçamento enxuto (tudo deve ser negociado);

2) Produção excelente;

3) Ingressos a preços acessíveis.

Finalizando o I Fórum ABA Rio de Marketing Cultural, Clélia Bessa e Rosana Svartman, presidente e produtora, respectivamente, da Raccord Produções Artísticas e Cinematográficas, abriram nossa visão para o mundo das modernas tecnologias aplicadas à divulgação de eventos culturais. Convergência foi a palavra-chave da palestra. Através da apresentação de cases da produtora, os profissionais de marketing e cultura tiveram a oportunidade de se atualizar com as novas possibilidades de mídia cada vez mais em voga, como marketing de guerrilha, marketing viral, Alternate Reality Game (ARG), publicidade por celular, Orkut, blog, Youtube e Flickr.

Após todos os dados e idéias apresentados por esses diferentes profissionais, ficou claro que o marketing cultural tem espaço garantido no planejamento estratégico da maioria das empresas. Empresas, estas, que se preocupam em transmitir uma boa imagem a seu público-alvo e queiram não somente atingir as metas de venda no final do mês, mas que almejam manter o nível de seus colaboradores (atendimento, qualidade de produtos e serviços) e clientes (reconhecimento dos serviços prestados, crédito, senso crítico), reflexo da qualidade de vida de toda a sociedade.

Por Thais Polimeni

O QUE É ESSE TAL DE CULTCULTURA?

Mais um site estilo Oba Oba, Guiasp e afins? Mais um blog engraçadinho de blogueiros que sonham em ter um programa na MTV?

Olha pode até ser, hein! A gente bem que queria ter a estrutura do Guiasp e ficar famosa na telinha, mas enquanto isso não acontece, vamos postar umas idéias, opiniões e divulgar programas cults (ou não) na cidade de Sampa (& cia.).

A idéia do Cultcultura surgiu - assim como as maiores invenções da humanidade - a partir de uma necessidade: percebemos que não há espaço na mídia para divulgação de grupos artísticos-culturais que não disponibilizam de verba para propaganda. Exemplificando: manja aquela banda da sua escola, com mocinhos gatíssimos e supertalentosos? Pois é, se você já saiu da escola, já deve saber que aqueles deuses hoje estão atrás de uma mesa de escritório assinando papelada; se você ainda está na escola e conhece esses garotos, o futuro deles seria o mesmo- ANTES DO CULTCULTURA!

Pois é, o objetivo do nosso blog (temos fé que conseguiremos montar um sitezinho em breve) é divulgar esses talentos: shows, peças de teatro, apresentações de dança, etc, que normalmente não têm patrocínio e fogem do circuito pop. A gente quer divulgar as coisas boas da nossa cidade, dando oportunidade para quem também merece ser reconhecido pelo público.

Aceitamos sugestões, mas lembramos que iremos publicar aqui só depois de vermos as apresentações. Sabe como é, né... A gente trabalha com marketing no dia-a-dia e já estamos vacinadas contra esses releases enganosos. É a garantia do selo de qualidade CultCultura!