sexta-feira, 31 de julho de 2009

Ana Cañas lança novo cd

Ana Cañas acaba de lançar seu novo cd, entitulado "Hein?".

Quem apreciou o álbum "Amor & Caos", é bom ouvir o novo trabalho com a mente bem aberta.

Ana Cañas não é cantora de MPB. Ela é cantora e compositora e ponto! Uma excelente cantora e campositora, é bom frisar. Com formação em Artes Cênicas, sua trajetória na música começou a partir da descoberta do som de Ella Fitzgerald: "Foi quando eu ouvi Ella Fitzgerald pela primeira vez, aos 22 anos de idade. Uma vez, ao fazer um teste para um musical em sampa, me deram Night and Day do Cole Porter, interpretado pela Ella. Aí a coisa mudou. Gostei tanto que decorei os improvisos e as mudanças melódicas que ela fazia...".

11 das 12 faixas do álbum são compostas por Ana Cañas. Algumas em parceria com maravilhosos compositores, como Arnaldo Antunes e Nando Reis, por exemplo. A única música que não é de sua autoria é Chuck Berry Fields Forever, de Gilberto Gil.

"Hein?" tem boas doses de rock'n roll. Só pra visualizar: eu fui ao show deste novo cd com os meus pais. Eles acharam que o som estava muito alto e não dava pra ouvir a voz da cantora. É, eles são da geração bossa-nova (que eu também adoro muito, diga-se de passagem).

Eu achei as músicas de "Hein?" uma delícia. Tem para todos os gostos: música lenta com letra meiga, música beeem rock'n roll, música engraçada. Ah, demais! É um cd sem preconceitos. Totalmente eclético. Aprovado! (Ok, eu sei que ela ficará lisonjeada com a minha aprovação. hahaha!).




Leia mais:
http://veja.abril.com.br/noticia/variedades/ana-canas-cantora-vez-compositoras-mpb-486618.shtml

http://geracaosupernova.blogspot.com/2008/02/entrevista-com-cantora-ana-caas.html

Ouça "Hein?":
http://beta.radio.uol.com.br/album/ana-ca%C3%B1as/hein%3F/18226

Por Thais Polimeni

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Cinema com Godard em Salvador

Começou na última segunda-feira em Salvador, o V Semcine (Seminário Internacional de Cinema e Vídeo), evento que, nesta edição, homenageia o grande cineasta francês Jean Luc Godard.

Mesas redondas com temas específicos de cinema, lançamentos de livros, performances multimídia, mostra de vídeo e uma retrospectiva dos filmes do cineasta homenageado compõem as atividades do evento.

Mesa Redonda: O Futuro do Cinema. Fonte: divulgação
(Kiko Goifman, Montserrat Martí, Pedro Paulo Rocha e Arlindo Machado)


Um dos destaques é o Lounge Oi Futuro, um espaço dedicado a diversos tipos de intervenções com vídeo, que vão desde os modelos mais conhecidos, como animações e vídeo-clipes aos mais 'pós-modernos': video-arte e vídeos experimentais.

Lounge Oi Futuro


Parte do evento está sendo transmitido ao vivo pela TV UFBA pelo link http://aovivo.ufba.br/semcine.

Saiba mais em http://www.seminariodecinema.com.br

Por Carol Kaizuka

segunda-feira, 27 de julho de 2009

[TEATRO] Aqui quase longe

Em parceria com o blog Lady Scott, atualizado por Luiza Zanoni, diretora e escritora, o Cult Cultura publica seu novo vídeo sobre a peça "Aqui quase longe" da Cia. Delas, em cartaz no Sesc Av. Paulista até o dia 13 de agosto.

O vídeo é um bate-papo com a atriz Julia Ianina, integrante da Cia. Delas.

O Cult Cultura já conferiu a peça e aprovou! É um espetáculo cheio de efeitos visuais, história sensível e excelentes atores. Vale a pena prestigiá-los:



Blog Lady Scott: http://www.ladyscott.blogspot.com/

Aqui quase longe
Sesc Avenida Paulista
Av. Paulista, 119
Tel: 11 3179-3700

Temporada: 15/07 a 13/08
Quartas e quintas, às 20h.

Ingressos: R$ 12,00 (inteira); R$ 6,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante); R$ 3,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).

Por Thais Polimeni

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Vale-Cultura

O Vale-Cultura é criado.
Só falta ser votado e aprovado.
Depois, tem que ser ensinado.
Tanto para os empresários
Quanto ao proletariado.

Saiba Mais. Clique aqui.

Por Thais Polimeni

terça-feira, 21 de julho de 2009

[TEATRO] O Espírito da Coisa

Em cartaz no teatro Satyros 2, a atriz Rosaly Papadopol interpreta, com delicadeza e profundidade, a premiada escritora paulistana, Hilda Hilst, considerada uma das mais importantes vozes da Língua Portuguesa do século XX.

Hilda Hilst nasceu em 21 de abril de 1930 e faleceu a 4 de fevereiro de 2004. Recebeu 9 prêmios de Literatura, tendo publicado 28 livros de poemas, 24 livros de ficção, além de peças de teatro e traduções.

A peça não mostra, literalmente, as obras de Hilda. Não é uma peça para escola, estilo "Livros de Vestibular". É um espetáculo para refletir e, ao mesmo tempo, conhecer a intimidade da escritora. Percebemos que, mesmo com tantas realizações e reconhecimentos, Hilda Hilst também tinha dúvidas comuns de mulher, de filha, de aluna, de criança... Como dizem por aí: "É gente como a gente". É uma forma inteligente de aproximar os grandes escritores brasileiros do público comum.

Impossível não se identificar com pelo menos uma cena da peça. E mais impossível ainda é não refletir sobre o texto. Lembrei-me do espetáculo "A Alma Imoral", em que a atriz Clarice Niskier alerta, no início da peça, que terá momentos que perderemos algumas partes do texto, pois ficaremos refletindo sobre a fala anterior. E é mesmo! A gente acaba divagando e trazendo o texto de "O Espírito da Coisa" para diversas fases da nossa vida.

Além da incontestável excelente interpretação de Rosaly Papadopol e da belíssima dramaturgia de Gaspar Guimarães, vale a pena destacar a grandiosidade do cenário, que conta com uma árvore em cena!

Fica a dica! Lembrando que a peça vai só até semana que vem:

Hilda Hilst - O Espírito da Coisa
Espaço dos Satyros Dois, pça Roosevelt, 134
Terças e quartas, 21hs
R$ 30,00; R$ 15,00 (Estudantes, Classe Artística e Terceira Idade);
R$ 5,00 (Oficineiros dos Satyros e moradores da Praça Roosevelt)
Lotação: 70 lugares
Duração: 75 min
Classificação: 16 anos

* Foto de Lenise Pinheiro

* Informações sobre a autora: http://www.hildahilst.com.br/biografia.php

* Ficha Técnica do Espetáculo: Concepção e Atuação: Rosaly Papadopol; Direção: Ruy Cortez; Participação especial: Antonio Abujamra (VOZ em OFF de Apolônio - pai de Hilda Hilst); Autor: Hilda Hilst; Dramaturgia: Gaspar Guimarães; Coordenação de Dramaturgia: José Antônio de Souza; Consultoria Literária: José L. Mora Fuentes; Cenografia: André Cortez; Figurino: Anne Cerrutti; Iluminação: Fábio Retti; Direção Musical: Tunica; Música especialmente composta: Édson Tobinaga, executadas por Daniel Collaneri, trompete; Tarcísio de Arruda Paes, clarinete e saxofones e Edson Tobinaga., bandolim, violões, flauta-doce contralto, sintetizador e percussão de cozinha. Cenotécnico e Aderecista: Cesar Rezende; Operação de luz: Eduardo Gonzaga; Operação de som: Solange Mendes; Projeto Gráfico: Dado Motta; Ilustração para material gráfico: Olga Bilenky; Fotografia: João Caldas; Gravação em Vídeo/ Teaser/ Clip: Gustavo Haddad; Pesquisa: Rosaly Papadopol (colaboradores - Gaspar Guimarães e Ruy Cortez); Produção: Edinho Rodrigues; Assistente de Produção: Marta Tramonte; Assessoria de Imprensa: Adriana Monteiro; Assistência de Produção e Logística: Barbara Thire; Realização: SAMADHI PRODUÇÕES; Apoio Cultural: Instituto Hilda Hilst

Por Thais Polimeni

segunda-feira, 20 de julho de 2009

II Festival Paulínia de Cinema

Para quem produz cinema no Brasil, ver seu filme chegando a um festival é quase como ver um filho passando no vestibular. Sim, porque são tantas as dificuldades que enfrentamos em termos de burocracias, falta de investimento público-privado e mão de obra ainda em especialização, que só pelo fato de termos essa oportunidade, um novo ânimo se estabelece.

Fui convidada pelo amigo e diretor Pedro Struchi para a festa de abertura, com direito a tapete vermelho e tudo mais. Para mim, que tinha morado 4 meses em Paulínia produzindo o último filme do diretor Sérgio Rezende – “Salve Geral” , a sensação era de nostalgia

Voltar àquela cidade que pretende se tornar o grande centro cinematográfico brasileiro, desbancando o eixo Rio-São Paulo, só poderia me trazer uma certa expectativa, levando em consideração que no ano anterior eu não tinha comparecido à primeira edição do Festival

Na noite de abertura, tivemos o imenso prazer de assistir à primeira projeção do filme “À Deriva”, de Heitor Dhalia (mesmo diretor de “O Cheiro do Ralo”), com grande elenco: Vicent Cassel, Debora Bloch, Camilla Belle, Laura Neiva e Cauã Reymond. Destaque para a menina Laura, que estreia nas telas como atriz e logo de cara já mostra todo o seu potencial artístico com atuação singelamente madura e serena.

Coletiva de Imprensa - Laura Neiva (À Deriva)


Produções Regionais e Internacionais
Ao me deparar com uma coprodução internacional, sempre acabo criando a imagem de um filme como “Blindness” (Ensaio sobre a Cegueira, de Fernando Meirelles), cujo elenco seja impecável, as locações belíssimas, o roteiro instigante, aliado a uma boa montagem. O filme produzido por Lucélia Santos (Destino), no entanto, é exatamente tudo o que eu não esperava de um longa metragem em coprodução Brasil-China.

A sinopse do filme diz: “Uma jornalista descobre no interior de São Paulo uma vila abandonada. No passado, o local abrigara imigrantes chineses que trabalhavam na plantação de café. Conhece uma jovem chinesa e se envolve numa trama repleta de mistérios, que fará sua percepção de acaso e destino mudar por completo”. Essa história é transmitida de maneira confusa e aparentemente com graves problemas de roteiro e/ou montagem: momentos de tensão se misturam com passagens de tempo repentinas, causando estranhamento e uma sensação de tédio ao perdermos o fio condutor da história.

Ponto positivo para a produtora Lucélia Santos, que embora tenha sido bombardeada na coletiva de imprensa com críticas negativas sobre o longa metragem, respondeu prontamente todas as perguntas, sem deixar de lado as questões colocadas e, de forma honesta, “se defendeu”, dizendo que o filme fará mais sucesso na China, pois lá o público se identifica mais com esse tipo de condução da narrativa, estilo “novelão”.

Marina Person, ao lado de Lucélia Santos e elenco do filme "Destino"


Do outro lado da balança, na Categoria Curta Metragem Regional, “Prós e Contras”, de Pedro Struchi, conta despretensiosamente a situação de uma aposta feita entre dois amigos, elencando as vantagens e desvantagens de um relacionamento. O prêmio? Uma pizza! O curta foi eleito vencedor em dois prêmios: melhor roteiro e melhor ator (Alexandre Caetano) da categoria, encerrando oficialmente sua trajetória.

O desejo que sempre temos é o de vida longa ao cinema nacional. E que no próximo ano, tenhamos mais e mais orgulho de contribuir com o crescimento e aprimoramento da sétima arte no Brasil.

Para saber mais sobre os premiados, acesse http://www.festivalpaulinia.com.br/.

Por Carol Kaizuka
Fotos: Carol Kaizuka

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Thom Yorke e Michael Stipe em tributo

Saiu na edição desta quarta-feira, dia 15 de julho, do jornal Metro a notícia de que os líderes das bandas Radiohead e REM ,Thom Yorke e Michael Stipe, respectivamente, gravarão um álbum tributo para Mark Mulcahy, integrante da banda Miracle Legion.

No ano passado, a esposa de Mulcahy faleceu e o cantor declarou que encerraria sua carreira. Alguns admiradores do grupo, incluindo o duo citado, resolveram gravar “Ciao My Shining Star: The Songs of Mark Mulcahy” como pedido para que ele não parasse de tocar. É uma homenagem com ares de súplica.

Outros nomes estarão no disco homenagem. É o caso de Frank Black, do Pixies. No álbum, Yorke solta a voz na canção “All for the Best” e Stipe encabeça “Everything’s Coming Undone”.

É um projeto curioso. Primeiro, pelo fato de ser um tributo para alguém ainda vivo: como foi dito, é um CD homenagem, é um pedido de súplica para um músico talentoso continuar na ativa. Em segundo lugar, ter em um mesmo projeto dois dos nomes mais importantes da música desde os anos 90 torna obrigatório ouvirmos o álbum.

A previsão de lançamento do trabalho é para setembro. Aguardemos com ansiedade.

Por Leonardo Cassio

quinta-feira, 16 de julho de 2009

O meu Som e a minha Fúria

Acabei de assistir ao "Som e Fúria". Desde que eu vi uma matéria sobre a minissérie na Bravo!, fiquei interessadíssima. Assisti ao primeiro e ao segundo episódio. Me apaixonei. Porém, com essa correria louca de São Paulo (onde a minissérie é ambientada, aliás), só consegui voltar a assistir hoje (ou ontem?).

Que delícia de episódio! Nada é por acaso. Esse, eu não poderia perder por nada. E, sem saber, não perdi.

Logo no início, mostraram a coxia da peça que seria estreada. Fiquei extremamente emocionada com aquela estreia, com aqueles preparativos, minutinhos antes de as cortinas se abrirem... Com os desejos de "MERDA". Ai, que saudade daquela energia do teatro. Energia dos palcos, da coxia... Foram tantos momentos que eu relembrei naqueles poucos minutos da minissérie (lembrem-se de que quarta-feira tem jogo, então a duração do episódio é menor)...

Lembrei-me daquele nervosismo antes de entrar em cena, do meu antigo e eterno grupo de teatro. É claro a gente não se apresentava no Municipal. Era um grupo amador, mas eu me identifiquei tanto com aquelas cenas, que eu tive ainda mais certeza de que a magia do teatro é universal.

Lembrei-me do meu antigo emprego... Uma situação hilária! Uma vez, o gerente comercial da empresa comentou que o superintendente ia a uma reunião com o presidente do Grupo. Ele disse que desejou "Boa sorte" ao superintendente e eu comentei: "Ah, você poderia ter falado 'Merda!'".

Imaginem a cena!!! O gerente comercial virou para minha coordenadora: "Merda?". E ela riiia, ria demaaais (eu já tinha falado pra ela dessa tradição do teatro)! Então eu expliquei:

"Então, é que no Teatro, quando a gente vai apresentar uma peça, a gente diz "MERDA""

E o gerente comercial que, aliás, era gente finíssima, ficou um pouco confuso:

"Mas, merda?"

Eu: "É, 'Merda' é pra desejar 'Boa sorte'."

"Ah, 'Merda'... É 'Boa sorte'?" - ele, em dúvida.

"É. Porque desejar 'Boa Sorte' dá azar."

"Entao... 'Boa sorte'... dá azar?"

"Isso!"

"Hahahaha! Tá certo! Então da próxima vez eu vou falar: 'Aí, chefe! Merda lá na reunião, viu?'", disse o gerente, fazendo com que todos rissem, no clima da melhor das comédias.

Em "Som e Fúria", eles mostraram o verdadeiro clima de final de peça: clima de alegria, de missão cumprida. Quando as cortinas se fecham, todos esquecem as diferenças. Todos os envolvidos vão curtir aquela sensação única que só quem já foi iluminado pelas luzes e pelos Deuses do Teatro consegue sentir. "Obrigado", "Parabéns", flores e lágrimas marcam o fim da peça. Fim?

Teatro une. Liberta.
Teatro é magia. Amor. Saudade. Sonho.

O resto é silêncio.

MERDA!

Foto: Camila Almeida
Peça: "O Despertar da Primavera"

Por Thais Polimeni

quarta-feira, 15 de julho de 2009

[TEATRO] Entrevista com Melissa Vettore

Eu sempre ouvia falar muito do blog "Mothern". Diziam que eram 2 publicitárias que começaram com a escrever sobre mães, filhos e vida moderna. O blog repercutiu tanto, que virou um livro, um seriado e uma peça de teatro!

Nunca tinha assistido ao seriado ou lido o livro. Tinha acessado o blog pouquíssimas vezes, mas o pouco que vi me agradou. Esse ano eu assisti ao "Mothern" pela primeira vez. E fiquei caidinha pelo programa! São 4 mulheres-mãe-modernas que passam por momentos como os nossos. Difícil é nao se identificar um deles! A produção é de alta qualidade, resultando em um programa de forma leve, engraçado e reflexivo.

A peça de teatro é com 3 atrizes que fazem "Mothern" na GNT. O nome é "Confissões das Mulheres de 30" e fez um sucesso estrondoso, com direito à prorrogação da temporada e reestreias. Não está mais em cartaz, mas há boatos de que ela voltará! Aguardemmm...

Enquanto isso, Melissa Vettore, que interpreta a Luíza em "Mothern", está em cartaz no Teatro Frei Caneca com a peça "Dores de Amores", ao lado de Otávio Martins, que também trabalha no seriado interpretando o Leo, marido de Luíza.

A semelhança entre os temas dos últimos trabalhos feitos pela Melissa Vettore chamou minha atenção. São temas muito atuais que despertam o interesse da maioria, mas que nem sempre são tão bem abordados quanto em "Mothern", "Confissões das Mulheres de 30" e "Dores de Amores". São produções dignas de serem apreciadas. Vale a pena conferir "Mothern" na GNT e "Dores de Amores" no Frei Caneca. E quando voltar "Confissões das Mulheres de 30", não perca!

Melissa Vettore concedeu uma entrevista ao Cult Cultura. Não precisamos fazer muitas perguntas para descobrir o quanto Melissa se satisfaz com seu trabalho, em que ela pode servir de veículo para discutir o papel da mulher nas mais diversas relações (profissionais, entre marido-mulher, mãe-filho, entre amigas...):


Cult Cultura: Alguns de seus últimos trabalhos foram o "Mothern" e "Confissões das Mulheres de 30", ambos sobre relacionamento, visão feminina e mundo moderno. O texto de "Dores de Amores", embora seja de 20 anos atrás, tem uma temática muito atual e bastante parecida com esses seus últimos trabalhos.
Trabalhos com essa temática vêm ao seu encontro ou é você quem procura investir em projetos desse gênero?

Melissa Vettore: As duas coisas. Gosto de investir em projetos autorais e em remontagens. A partir do “Mothern”, que foi uma coincidência: a temática me fisgou, pois pude trabalhar meu lado autoral também. Eu já inventava textos sobre o que eu vivia em casa e de repente o Luca, nosso diretor, estava criando o projeto, e o que eu refletia comicamente servia como recheio. Pudemos entrar com nossas experiências pessoais e trabalhamos abertamente na concepção do programa, um espaço raro na tv. Vi que o tema era complexo e agradava muita gente que buscava respostas pessoais e para suas relações. Então quis experimentar no teatro e surgiu ‘Mulheres de 30’, que embora fosse uma peça leve em relação ao que eu já tinha feito no palco, funcionou bem. Aí veio Maysa (minissérie da Rede Globo) que fiz uma espanhola traída pelo marido, e o prazer de falar de amor. “Dores” vem da vontade de falar de amor com o ator que é o Otávio Martins.


Cult Cultura: Há algum objetivo de trabalhar essa temática em seus trabalhos (pesquisa, tentar fazer com que a sociedade reflita, etc)?

Melissa Vettore: Acho que no momento sim, mas não exclusivamente. O tema da mulher está em constante mudança e sempre me interessou. As "teorias" de que eu sempre ouvi falar caíam por terra na prática. Gosto de servir de veículo para essa discussão. A mulher, o amor e os desajustes. A passagem da mulher para a mãe, a relação no casamento, são temas próximos do nosso cotidiano, geram muita dor e podem ser abordados com humor. Mas também gosto de outros assuntos: já fiz vaqueiro, freira e meus interesses são ilimitados.


Cult Cultura: Você comentou que a escolha do Teatro Frei Caneca foi de uma forma mais subjetiva, pois vocês sempre quiseram encenar lá e os produtores se sentem mais motivados em produzir em um teatro grande. Vocês também chegaram a fazer fizeram algum tipo de pesquisa sobre o público que frequenta o Frei Caneca ou a escolha foi influenciada pela temática da peça - por amor - , mesmo?

Melissa Vettore: A escolha foi pela profissionalização, por fazer teatro em condições técnicas e com uma equipe bacana, mesmo sendo uma produção simples. Otávio, Ed Júlio (produtor) e eu, queríamos que cada membro da equipe tivesse uma excelência na sua área e função. O Teatro Frei Caneca sempre foi uma opção e um desejo, temos admiração pela qualidade do trabalho exercido por D’Antino e sua equipe .

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DORES DE AMORES, com Melissa Vettore e Otávio Martins
De 9/07 31/07: Quintas e sextas às 21h
De 04/08 a 26/08: Terças e quartas às 21 horas

TEATRO SHOPPING FREI CANECA
Shopping Frei Caneca, 6º andar
Rua Frei Caneca, 569 Consolação.
Telefones: 3472-2229 / 3472-2230.
Horários de funcionamento da bilheteria: de terça a domingo, das 13h até o início do espetáculo.

ASSESSORIA DE IMPRESA
Arteplural Comunicação: http://www.artepluralweb.com.br/

MOTHERN
GNT, Terça-feira, 23h30
Horários alternativos: Quarta às 14h e Quinta às 11h

Por Thais Polimeni
Foto: Alexandre Catan

terça-feira, 14 de julho de 2009

Efeito Dominó

Efeito Dominó é um filme muito interessante. Esquecível, mas interessante. Ao contrário da grande maioria dos filmes de assalto, ele não apresenta planos megalomaníacos para burlar sistemas de segurança, não tem perseguições que arrasam dezenas de quarteirões e não aposta em grandes gênios, em mestres do crime.

Pelo contrário, é um filme cru, nu, baseado em um suposto assalto acontecido no começo da década de 70 na Inglaterra. O longa chama atenção pelo realismo imposto, deixando de lado os truques costumeiros das produções do gênero.

Efeito Dominó retrata um místico assalto realizado em 1971 na Inglaterra. Um fotógrafo (o protagonista Jason Statham, que interpreta bem esses bandidos cafajestes), um ator pornô, uma modelo falida, um bandido aposentado e mais dois ajudantes resolveram se meter num assalto a banco. Após roubarem diversos cofres, os bandidos se veem envolvidos numa complexa trama que envolve a inteligência britânica, donos de rede de prostituição, a filha da rainha, policiais corruptos e mais uma gama de gente, formando a famosa bola de neve.

O crime praticado pelo inexperiente bando aparentemente é um sucesso. Porém, ao se revelar o conteúdo de alguns cofres, os bandidos percebem que fazem parte de uma armadilha. Os desdobramentos do roubo são muito maiores do que eles poderiam imaginar e, então, correm contra o tempo para se safarem do golpe.

De concreto, pouco se sabe desse assalto. É uma quase lenda, com poucas evidências reais. O filme se baseia nestes dados e nos fuxicos surgidos na época. Os roteiristas Dick Clement e Ian La Frenais souberam tecer uma trama com diversos elementos típicos deste tipo de produção, transformando-o em um produto eficiente e competente.

O diretor Roger Donaldson consegue equilibrar seu estilo com o roteiro apurado, dando uma vivacidade poucas vezes vistas em filmes de roubo. Vale frisar aqui as piadas que caem como uma luva em passagens tensas de Efeito... Um trabalho realmente bem executado.

Mas por que raios o filme teve pouca repercussão? Pelo fato de não ser uma megaprodução hollywoodiana, a competência do projeto deveria se calcar nos detalhes técnicos, na interpretação, no roteiro e etc. E é isso que acontece. Porém, não de forma suficiente para transformar Efeito Dominó em um épico do gênero. É só mais um filme, competente, mas que não será lembrando. Infelizmente. A solução ideal? Quem dera eu saber...

Para finalizar, Efeito Dominó é uma exceção que deve ser respeitada. Um filme bem realizado, que traz à tona esse suposto crime, que até hoje intriga muita gente. Entre fatos e boatos, o filme sofre assim como seu próprio tema: é um projeto perfeito, mas que por um detalhe acabou não dando certo.

Por Leonardo Cássio

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Transformers: A Vingança dos Derrotados

Quem conhece os filmes de Michael Bay sabe no que ele é bom. E no que é péssimo. O diretor de Armageddon, Bad Boys e do primeiro Transformers adora tomadas externas, cenas de ação e pancadaria. Adora, também, não levar em conta nenhuma “regra” cinematográfica e, na maioria das vezes, quebra a cara.

“Transformers: A Vingança dos Derrotados” é o típico filme de Michael Bay: muitas cenas de ação, romance meloso, patriotismo exacerbado, efeitos especiais e pirotecnia que faz inveja à virada de ano em Copacabana. É um bom filme de ação, que agrada os aficionados pelos bonecos que fizeram fama décadas atrás e o público que gosta de filmes do gênero. Mas só.
Na trama os Decepticons, derrotados pelos Autobots, grupo liderado por Optimus Prime, realizam um novo plano para dominar a Terra e extinguir a raça humana. O exército de Optimus havia firmado uma aliança com os humanos, para barrar qualquer tentativa de domínio dos Decepticons. Desta vez, o plano elaborado é muito mais complexo e auspicioso do que o anterior, tornando a aliança entre homens e Autobots mais sólida e importante.

No centro dessa guerra está novamente Sam (Shia LaBeouf) que, em contato com um pedaço do “Cubo” — fragmento de uma “peça” importante da trama — se vê com uma inteligência sobrenatural e que guiará, por meio de pistas, ele e o exército do “bem” à vitória. E claro, junto dele está a Mikalea (a belíssima Megan Fox, mais bela do que talentosa neste filme), os pais do rapaz que não desgrudam jamais e toneladas e mais toneladas de metal.

Maravilha. Até então tudo normal. Mas por que o filme se perde? Primeiro pelo excesso de robôs. Ironicamente, o que seria o ponto forte do longa, transforma-se em seu Calcanhar de Aquiles. Há um excesso, um abuso visual e auditivo nas inúmeras batalhas entre os robôs. Além disso, os clichês de câmera nas cenas entre o par romântico, aquele tom de fim de guerra com a música melodramática, o pôr do sol maravilhoso misturado ao olhar de última batalha dos soldados e outros tantos elementos batidos fazem com que o filme caia na pieguice de sempre de Michael Bay.

A previsibilidade é outro ponto fraco da megaprodução. Por mais que haja a intenção de se fazer um enredo que envolva decifrar pistas, tudo é muito previsível. Por fim, aos olhos mais atentos fica o desafio de encontrar os erros de continuação entre as cenas...

Mas afinal, para quê ver “Transformers: A Vingança dos Derrotados”? Obviamente, pelo trabalho de computação gráfica. Mesmo que exagerado, é impressionante observar a transformação dos robôs e as lutas entre eles. Não consigo imaginar a trabalheira que é fazer algo do tipo. Vale apenas gastar as quase 2h30 que duram o filme para ver os efeitos especiais. É possível ressaltar também como ponto importante do filme a atuação de Shia Labeouf que é, na verdade, o grande “protagonista humano”, digamos assim, do filme.

Entre erros e acertos, o Blockbuster em questão é um filme bom para distrair. O grande trunfo da série que já possui duas partes é justamente o próprio projeto, já que anos atrás seria impensável a sua aceitação pelos grandes estúdios. Mas aconteceu. Michael Bay talvez seja melhor negociante do que cineasta. Mas o fato é que seu trabalho faz parte da história cinematográfica, com seus erros e acertos. Dos Bad Boys aos robôs, o diretor faz o que sabe: explodir coisas, botar gente pra correr, trabalhar com grandes locações e errar sempre nas mesmas coisas.

Por Leonardo Cássio

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Jazz no feriadão - Grátis!

Pra quem não quiser entrar na estatística dos 1,3 milhão de carros que vão abandonar São Paulo pra se encontrar no congestionamento das estradas, segue uma excelente dica para o feriado do dia 9 de julho (amanhã!).

Pra comemorar La Revolución (o feriado é em comemoração ao dia que o povo paulista lutou pelo regime democrático no Brasil, iniciando a Revolução Constitucionalista de 1932), a dica é o Bar Aníbal, onde amanhã terá uma programação chamada Socialismo Musical, suja apresentação de amanhã fica por conta da cantora de jazz Mag.

Fui a um show dela com a Frim Fram Band no Bar B, na República e amei! Sua voz é forte e, mesmo sendo um de seus primeiros shows de jazz (ela cantava rock antigamente), ela apresentou muita personalidade no palco. Mag promete!

Socialismo musical: Pocket jazz com Mag
Quinta-feira, 9 de julho, 21h
Duração: 1h30
Local: Bar Aníbal - Rua Barão do Bananal, 528, Pompeia. São Paulo - SP
http://www.baranibal.com.br/
GRÁTIS


Por Thais Polimeni

terça-feira, 7 de julho de 2009

[TEATRO] Estreia: Dores de Amores

Em 1989, o Teatro Bibi Ferreira foi inaugurado para receber a primeira montagem da peça "Dores de amores", escrita por Leo Lama e encenada por Malu Mader e Taumaturgo Ferreira.

Vinte anos depois, a peça ganha uma vida nova na interpretação de Otávio Martins e Melissa Vettore, já conhecidos pelos espectadores de "Mothern" como o casal Léo e Luíza.

Em uma conversa (seguida de um ensaio aberto) com o autor, os atores e o diretor Naum Alves de Souza, pudemos perceber que esta montagem busca falar de amor, a palavra mais citada durante a entrevista coletiva. O amor, bastante aclamado pelo autor Leo Lama, muito mais do que a dor, é o foco da peça: "Eu acredito que o amor seja possível", destaca, lembrando que ele tinha apenas 24 anos quanto escreveu o texto.

O diretor Naum chama nossa atenção para um fato muito comum. De vez em quando, vemos um casal que julgamos ser perfeito. Quem vê de fora, diz: "Esse casal nunca vai se separar". Mas ninguém sabe a intimidade deles, o que se passa em suas conversas e quais são suas fantasias. "Ter uma relação estável ficou muito mais difícil nos dias de hoje, com relações pouco duradouras e o núcleo da família em constante evolução e modificação", lembra o diretor.

A entrevista coletiva foi uma lição de vida. Leo Lama é fantástico. Ele não tem pretensão de sê-lo, mas cada frase proferida por ele, nos fizeram refletir. Ao falar sobre as relações da atualidade, ele diz que o problema na sociedade é a falta de Deus. Mas o que é Deus? "Deus é o amor que transcende o psicologismo das pessoas".

Basicamente, "Dores de Amores" mostra a famosa "Dê-Érre" de um casal. E, em como a maioria das DR's, rola aquela dúvida da traição que, sabiamente, Leo Lama nos põe em xeque: "O que é traição? Se você está com uma pessoa que não ama e ela fica com outra pessoa, ela não te traiu...".

Otávio Martins, em uma entrevista concedida ao Cult Cultura, resume a peça com propriedade: "Esta montagem de Dores de Amores retrata um casal maduro, que já passou por outras crises e que enfrenta mais esta (...), a batalha constante pelo resgate do que há de mais bacana e mais bonito numa relação a dois. Queremos falar de amor, queremos fazer rir sobre esta aventura que é amar".

Particularmente, "Dores de Amores" me fez lembrar a peça "Mènage", à qual assisti no Festival de Curitiba deste ano e que também tinha uma produção e atores excelentes. Provavelmente é um novo e louvável estilo de teatro que vem por aí!



DORES DE AMORES
Estreia dia 9 de julho, quinta às 21 horas
Temporada: Quintas e sextas às 21 horas, até 31 de Julho.
A partir de 04 a 26 de Agosto, em cartaz às terças e quartas às 21 horas.
Duração: 60 minutos
Com Melissa Vettore e Otávio Martins.
Direção, Cenário e Figurino: Naum Alves de Souza.
Autor: Léo Lama.
Stand In: Priscilla Carvalho.
Iluminação: Wagner Freire.
Assistente de Direção, Cenário e Figurino: Marcello Jordan.
Fotografia: Alexandre Catan.
Direção de Produção: Ed Júlio.
Assessoria de Imprensa: Arteplural Comunicação
Não recomendado para menores de 16 anos.
A confirmar valor dos ingressos da temporada de agosto.

TEATRO - Shopping Frei Caneca, 6º andar
Rua Frei Caneca, 569 Consolação.
Capacidade: 600 lugares.
Telefones: 3472-2229 / 3472-2230.
Horários de funcionamento da bilheteria: de terça a domingo, das 13h até o início do espetáculo.
Estacionamento: R$ 4,00 por duas horas.

Por Thais Polimeni

sexta-feira, 3 de julho de 2009

[CINEMA] Estreia: Apenas o fim

Ontem fui ao cinema com uma amiga, a Carol, assistir a um filme que ela indicou.

Não sabia qual era o gênero, o país de origem ou os atores que iriam atuar. Fui pra curtir o cinema e, é claro, confiando no bom gosto dela. Chegando lá, encontrei uma outra amiga, a Renata, na fila. Ela disse que era a 3ª vez que ela ia assistir!

No cinema, descobri que o filme era brasileiro e a Carol me contou que ele foi feito por estudantes da Puc-RJ, como um projeto de TCC. A verba foi arrecadada a partir de uma rifa de uma garrafa de whisky!!! Além disso, como eles não podiam sair do campus com o equipamento da faculdade, as locações (lugares do filme) foram todas feitas no próprio campus. Já me animei com o que estava por vir!

"Apenas o fim" é um filme delicado, leve, com foco no diálogo e na vida. Ele conta sobre o final de um relacionamento. Mas não é aquele final estrondoso, cheio de choros, gritos e depressão. É um final... Maduro, eu diria, apesar da atitude (não tão madura) que leva a essa situação.

Dava vontade de "pausar" inúmeras cenas para refletir sobre os diálogos. Há diversas referências dos anos 80 e 90, principalmente dos desenhos e filmes da época. Mas quem não se lembrar dessas referências, vai amar o filme do mesmo jeito, pois ele fala não só de relacionamento. Ele fala, principalmente, do cotidiano, das simples coisas da vida, da singularidade de cada momento, de cada segundo, de cada hora que você passa com alguém - mesmo que esse alguém seja você, sozinho, sentado e vendo o outro alguém ir embora.

Saí do cinema leve, com vontade de assistir mais vezes! Acho que vou seguir o exemplo da Rê!!! Quem quiser assistir, me chama que eu vou de novo.

Apenas o fim
80 min
Brasil, 2008.
Direção: Matheus Souza.
Com: Erika Mader, Gregório Duvivier, Marcelo Adnet.
Classificação: 12 anos.
Clique aqui e assista ao trailer

Por Thais Polimeni

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Casa de Bonecos

Para começar o mês das férias, nada mais indicado para escrever do que um post sobre a inauguração da "Casa de Bonecos".

Eu lembro que quando eu era criança, fui assistir a uma apresentação de teatro de bonecos e achei fantástico! É claro que eu sabia que eram aquelas cabecinhas sem corpo que davam voz e movimento aos bonecos, mas vê-los se mexendo com aquelas cabecinhas voando era, no mínimo, curioso!

A partir desse mês, as crianças terão a oportunidade de conhecer, de perto, esses instigantes bonecos. A Cia. Articularte fará exposição de seus 135 bonecos, todos elaborados artesanalmente, e cujas estruturas e mecanismos serão demonstrados de forma ativa, com manipulação feita por atores. Além disso, estão previstos debates, oficinas de confecção de bonecos, roda de conversas, palestras e o lançamento de um livro sobre teatro de animação.

Tudo isso pra comemorar os 10 anos da Cia. que, durante esse tempo, já ganhou diversos prêmios e participou de grandes mostras, projetos e festivais. Durante 10 meses, será desenvolvido um seu projeto de residência teatral na Sala Linneu Dias, anexa ao Teatro Plínio Marcos, na R. Clélia, 33, 1º andar, São Paulo. Esse espaço será inaugurado para o público no dia 5 de julho, domingo, às 11 horas, com a apresentação do o espetáculo musical O Trenzinho Villa-Lobos, que fica em cartaz durante todo o mês.

Vale a pena conferir a Programação da Casa de Bonecos da Cia Articularte:

O TRENZINHO VILLA LOBOS
Dia 5 de julho, domingo, às 11 horas.
Temporada – domingo, às 11 horas, até 26.07.09.
Dramaturgia e direção: Dario Uzam.
Bonecos: Surley Valério.
Cenografia, figurinos e adereços: Cia. Articularte.
Direção musical: Chico Botosso e Mariana Anacleto.
Iluminação: Hernandes Oliveira.
Elenco: Surley Valério, Paulo Cruz, Rossana Arouck, Cida Lima, Andrea Cruz (Manfrini Fabretti).
Fotos: Luiz Barros Braga.
Operação de luz e som: Ricardo Barbosa.
Produção Executiva: Cia. Articularte.
Arte eletrônica: José Henrique Valério e Thaís Uzan.
Indicação: de 2 a 10 anos. Duração: 50 minutos.Indicação: de 2 a 10 anos. Duração: 50 minutos.
Grátis.

Ciclo de palestras e debates

“O Teatro de Animação dialogando com a infância e a juventude”.
No Espaço-dinâmico (Arena Viva).
Capacidade: 70 vagas por palestra.
1) “O teatro para crianças”, por Ilo Krugli, em agendamento;
2) “Processo de montagem do teatro de bonecos”, por Marcos Malafaia, em agendamento;
3) “O teatro de formas animadas e o diálogo com a infância”, pelo Prof. Dr. Valmor Níni Beltrame.
Palestra dia 12/07/09, das 14h30 às 18h30;
Oficinas de Manipulação de Bonecos, dia 13/07, das 14h30 às 18h30; dia 14/07, das 10h às 18h; e dia 15/07, das 10h às 18h.
4) “A cultura popular brasileira no teatro”, por Luis Alberto de Abreu, em agendamento;
5) “O teatro de animação na cultura popular brasileira”, pelo Mestre Valdeck de Garanhuns. Palestra dia 05/07/07, das 14h30 às 18h30;
Oficinas de Manipulação, Voz e Improviso dia 06/07, das 14h30 às 18h30; dia 07/07, das 10h às 18h; e dia 08/07, das 10h às 18h.
6) “O comportamento infantil e juvenil”, por Rosely Sayão, em agendamento.

Roda de Debates com a Cia. Articularte

No Espaço-dinâmico (Arena Viva). Capacidade: 70 vagas por palestra.
Datas ainda a definir.
1) Dramaturgia: onde, como, quando e por quê? Ministrada por Luis Alberto de Abreu.
2) Modernismos versus modernidade?
3) As formas animadas, seus personagens e seus comportamentos - a partir da Trilogia Modernista.
4) Luis da Câmara Cascudo x Ricardo Azevedo: causos e contos diante do fabulário e folclore.
5) Clássicos transformados e transtornados.
6) Ideias ambientais aplicadas à função teatral e ficção da cultura brasileira.
7) Teatro Jovem: presente, futuro e modernidade. Oficinas de confecção de bonecos

– Primeiro Módulo. Com a Cia. Articularte.

Coordenação: Surley Valério e Dario Uzam.
Duração: 4 horas por oficina.
As atividades acontecerão durante todo o mês de agosto de 2009.
1) Luvas (fantoches e mamulengos).
2) Marote (bocão).
3) Teatro de Sombras – com as mãos.
4) Teatro de Bonecos-Sombras.
5) Manipulação de varas.
6) Manipulação direta – Bonecos Articulados. Oficinas de confecção de bonecos

– Segundo Módulo.

Duração: 4 horas por oficina.
Datas ainda a definir.
1) Se o boneco respira, se o boneco vê, o personagem é vivo. Ministrada por Sergio Mercúrio.
2) Mímica Corporal Dramática para os atores e para os bonecos. Ministrada por Laila Garin.
3) A Marionetização do Ator e a Humanização de Objetos. Ministrada por Walmor Níni Bertrame.
4) O Caminho do canto. Ministrada por Andréa Drigo.
5) Clown. Ministrada por Cida Almeida.
6) Teatro de Mamulengos. Ministrada por Valdeck de Garanhuns.
7) Puxando História pela Memória. Ministrada por Célia Gomes.

TEATRO PLÍNIO MARCOS

SALA LINNEU DIAS – Shopping Pompéia Nobre
Rua Clélia, 33, 1º andar
Fone: (11) 3864-3129.
Acesso para deficientes físicos. Ar condicionado.
Dois estacionamentos no local (R$ 10,00).
Bilheteria – Retirar ingressos para os espetáculos infantis com até 30 minutos de antecedência, aos domingos, a partir das 10 horas.
Capacidade – 75 lugares.
Por Thais Polimeni