sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Dan Nakagawa
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Dias de Campo Belo
Dias de Campo Belo
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Cloverfield
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
ACDC em São Paulo
Me lembro na Copa do Mundo de 1994, quando com 9 anos eu já gritava “é tetra” desde a primeira fase da competição. Experiente, minha mãe me alertava que já havia visto diversos mundiais de futebol e que eu deveria estar preparado para o pior.
Felizmente fomos agraciados com a taça, e de lá pra cá ainda não aprendi a esperar o pior e me decepcionei várias vezes.
Desde que soube que teria a chance única de ver o AC/DC tocando ao vivo em São Paulo entrei em transe. Guardei grana para os ingressos, fiquei ouvindo o set list da turnê e até comprei um DVD classe A dos caras.
Esses preparativos foram alimentando a expectativa que surgiu em uma noite de 2001 quando com a minha primeira banda assistimos Detroit Rock City, tomamos um porre de Bombeirinho (pinga com groselha, limão a gosto) e saímos no braço no meio de uma grande avenida da Zona Norte de São Paulo. Aí você se pergunta: mas este filme não conta a história de uma banda de moleques que querem ver o show do Kiss???
Sim, mas na trilha sonora repleta de clássicos do bom e velho Rock n’ Roll, um som foi o que mais me tirou do sério: Highway to Hell.
Não me entendam mal, adoro o Kiss e inclusive estive no show este ano em São Paulo. Me arrepio ao recordar das imagens e dos sons que presenciei nesta ocasião, mas não tem como negar que o som pesado e os vocais inconfundíveis do AC/DC são de tirar qualquer adolescente aspirante a músico do sério.
Eis que se abrem as vendas dos ingressos e, ingenuamente, fui no meu horário de almoço adquiri-los. Ao invés de encontrar uma balconista sorridente me congratulando pela aquisição dos ingressos, encontrei uma fila de 7 horas. Mais expectativa.
Os ingressos esgotaram muito rapidamente, e eu tinha o meu bem guardado.
Ansiedade absurda.
O que eu ainda não sabia é que não havia expectativa que se equiparasse com a insanidade desses tiozinhos locáços.
Lembro que eu me impressionava quando, na década de 90, a já idosa Hebe Camargo entornava uma tulipa cheia de cerveja do patrocinador num gole só sem arrotar e que o Zé Bonitinho ainda pegava uma penca de gostosa na TV, mas o AC/DC nada de braçada.
O show começou com uma animação onde uma locomotiva com os integrantes da banda perde o controle e tem os freios acionados. A trilha indica que o freio não será capaz de deter a máquina em alta velocidade e, com uma explosão, uma locomotiva de 6 toneladas e com chifres vermelhos como a maioria dos expectadores do estádio do Morumbi invade o palco soltando fumaça ao som de Rock´n´roll Train.
Depois de alguns clássicos, outra surpresa. No intervalo de uma música o vocalista Brian Johnson, então no meio de uma passarela que ligava o palco ao meio da multidão, corre tresloucadamente para o palco e se arremessa na corda de um sino gigante que desceu do teto fazendo-o badalar em um som arrebatador acompanhado pela introdução de Hell’s Bells. Imagine a catarse geral ao ver o cara se balançando na corda enquanto outro som destruidor começava.
Dominado pelo deus (ou demônio) da guitarra, Angus Young se livra do uniforme de colégio e faz um striptease até mostrar o logo da banda em sua cueca. Passadas as cenas impressionantes de um maluco que parecia tão feliz quanto eu, um solo de aproximadamente 15 minutos se inicia e é seguido por malabarismos, interação com o público e até uma plataforma que o içou do chão.
Pra levantar de vez os 70.000 fanáticos presentes, T.N.T. e Highway to Hell.
Enquanto se desenrolavam outras obras primas dos caras os efeitos especiais não pararam.
Uma boneca inflável surgiu sentada na locomotiva batendo o pé no ritmo da música e canhões acompanharam com explosões a faixa For Those About to Rock (We Salute You).
Aposto uma das minhas pernas que o Roberto Carlos nunca fez um show desses. Aposto as duas que a maioria das bandas sensação da molecada de hoje nunca farão. Inclusive aquelas que te fazem usar colete noturno da CET e jura que vai te fazer pular que nem pipoca.
Estava esperando um grande show, mas acabei sendo surpreendido por lendas vivas, que não só caminham pela Terra, mas apavoram qualquer um por onde passam.
No Brasil, talvez nunca mais.
Set List
1. Rock N' Roll Train
2. Hell Ain't a Bad Place to Be
3. Back in Black
4. Big Jack
5. Dirty Deeds Done Dirt Cheap
6. Shot Down in Flames
7. Thunderstruck
8. Black Ice
9. The Jack
10. Hells Bells
11. Shoot to Thrill
12. War Machine
13. Dog Eat Dog
14. You Shook Me All Night Long
15. T.N.T.
16. Whole Lotta Rosie
17. Let There Be Rock
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Mário Bortolotto
- Trazer documento oficial de identidade com foto (identidade, carteira de trabalho, certificado de reservista ou carteira do conselho profissional)
- Estar bem de saúde
- Ter entre 18 e 65 anos
- Pesar no mínimo 50 Kg (desconsiderando o peso da roupa)
- Vir alimentado, evitando apenas alimentos gordurosos nas 4 horas que antecedem a doação
- Ter dormido por pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas
- Não ter se exposto a situações de risco para doenças transmissíveis pelo sangue, como: Diversos parceiros sexuais, uso de drogas e relações sexuais com parceiros não habituais sem preservativo (camisinha).
- Febre
- Ter sintomas de gripe ou resfriado até 1 semana antes da doação
- Anemia
- Gestantes, até 3 meses após parto normal, até 6 meses após parto cesariana, ou se estiver amamentando
- Aborto impede a doação por 12 semanas
- Doenças sexualmente transmissíveis somente após 12 meses da cura
- Homem que tenha doado sangue há menos de 60 dias ou que tenha doador 4 vezes nos últimos 12 meses
- Mulher que tenha doado sangue há menos de 90 dias ou que tenha doado até 3 vezes nos últimos 12 meses
- Tatuagem nos últimos 12 meses
- Tratamento dentário: Período variável de 1 a 7 dias
- Cirurgia: Período variável de 2 a 6 meses
- Uso de cocaína inalátoria há menos de 1 ano
- Ter recebido transfusão de sangue nos últimos 12 meses
- Ter algum dos fatores de risco para AIDS e Hepatite, como por exemplo: relação sexual sem preservativo (camisinha) com parceiro não habitual a menos de 1 ano e pessoas que estiveram presas há menos de 1 ano
- Alguns tipos de medicamentos
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Monólogo de uma esposa
A Prefeitura de São Bernardo do Campo, em parceria com a Secretaria de Cultura e a ONG Consorte, oferece ao público 25 espetáculos gratuitos até o dia 5 de dezembro. A maior parte das produções é da própria cidade. São 12 espetáculos infantis e 13 voltados para o público adulto.
A apresentação deste domingo (29), será "Monólogo de uma esposa", e acontecerá no Teatro Cacilda Becker, às 20h.
A peça, produzida e protagonizada por Claudia Jordão, retrata a história de uma mulher que aprende a conviver com a rotina do casamento. A protagonista acredita na identificação como elemento chave. “As pessoas conseguem ver suas próprias histórias no palco”. O espetáculo promove interação com o público. “A partir do momento que eu me senti mais íntima do texto e do publico permiti que a personagem se envolvesse com a plateia, criando um ambiente de reflexão, diversão e interação”, diz a atriz.
Monólogo de uma esposa
Com Claudia Jordão
29 de dezembro de 2009, 20h
Grátis
Teatro Cacilda Becker
Pça. Samuel Sabatini, 50 - Centro
Tel: 11 4348 1081
Ingressos disponíveis com uma hora de antecedência, na bilheteria do Teatro.
Fonte: CliqueABC e Metodista.br
Agradecimento especial a Tatiele Duarte de Sena, leitora do Cult Cultura
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Cobertura show "A Kind of Bossa", de Rodrigo Del Arc
Uma das maiores gravadoras do Japão procurou Rodrigo para que seu cd fosse comercializado no país em mais de 300 lojas. Prova disso foi a quantidade de fãs japoneses no show de ontem. O pessoal prestigia, mesmo!!!
Rodrigo Del Arc e seus músicos apresentam um show muito bem organizado e gostoso de ouvir e assistir. Entre as músicas, o cantor faz comentários sobre o significado das composições e sobre o que acredita em relação à vida, à amizade, à energia, proporcionando um momento único à plateia.
Ontem, houve uma convidada especial: Ana Gilli, já conhecida pelos leitores Cult Culturais.
Após cantar "Garota de Ipanema", Rodrigo Del Arc chamou Ana Gilli ao palco, citando o projeto da atriz e cantora em homenagem a Vinícius de Moraes. Juntos, cantaram "How Insensitive", transmitindo muita leveza e cumplicidade. Depois, Ana Gilli, ao lado dos músicos Bruno Tessele (bateria), Peter Mesquita (contra-baixo), Leandro Brenner (violão) e Fernando Silveira (percussão), apresentou a versão de "Tudo na Mais Santa Paz" com um arranjo especial, criado por Leando Brenner (parceiro de Ana, que assina a direção musical do projeto "Como Dizia o Poeta", em homenagem a Vinícius de Moraes).
Essa nova geração de artistas vai dar o que falar! E o Cult Cultura estará sempre prestigiando e dando a maior força!
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Bossa Nova em inglês - HOJE!
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Sinfonia de Sofhia
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Arte na Rua - e no MASP!
Vale a pena conferir o talento desses artistas brasileiros! É uma sensação ótima. Imagina tem uma daquelas obras em casa? Eu já comecei a pirar em decoração, cenografia para show, ensaios fotográficos... Conheçam e prestigiem a nossa arte, pessoal! Elas abrem a nossa mente para novas possibilidades. Vocês vão adorar.
Para ver fotos da exposição, clique aqui
DE DENTRO PARA FORA, DE FORA PARA DENTRO
Artistas: Carlos Dias, Daniel Melim, Ramon Martins, Stephan Doitschinoff, Titi Freak e Zezão
Curadoria: Mariana Martins, Baixo Ribeiro e Eduardo Saretta
De 20 de novembro de 2009 a 10 de fevereiro de 2010
MASP - Museu de Arte de São Paulo
Terças, quartas, sextas, sábados, domingos e feriados, das 11h às 18h (bilheteria aberta até às 17h);
Quintas-feiras, das 11h às 20h (bilheteria aberta até às 19h).
Av. Paulista, 1.578 (próximo à estação Trianon-Masp do metrô)
Tel: 11 3251-5644
R$15,00 (valor inteiro) e R$ 7 (estudantes com identificação da instituição)
Entrada gratuita ao público somente às terças-feiras
Menores de 10 e maiores de 60 anos não pagam
Por Thais Polimeni, texto e fotos
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Na Selva das Cidades
No palco, 13 atores interpretam o complexo texto de Bertolt Brecht. Sim, é complexo. Não adianta falar que é uma peça de fácil entendimento, porque não é. Brecht fala sobre a essência do ser humano (nem sempre exemplar), sobre política, sobre o cotidiano. Sua obra nos faz leva à reflexão. Portanto, vez ou outra a gente perde o fio condutor do texto e acabamos viajando em nossos pensamentos. Mas isso não é nenhum problema, pois a montagem da cia. Teatro do Incêndio não nos deixa desinteressados em nenhum momento. O cenário, o figurino, a música (originalmente composta com uma boa dose de rock pesado e executadas ao vivo!), a plasticidade... Tudo contribui para que a peça seja completa e represente fielmente a obra de Brecht.
Vale a pena aproveitar o feriadão pra ver uma peça de altíssima qualidade e ótimo preço.
Clique aqui e veja mais fotos da peça!
FICHA TECNICA
Autor: Bertolt Brecht
Direção: Marcelo Marcus Fonseca
Direção musical e trilha original: João Urbílio
Figurinos: Liz Reis, Fernanda Ruivo e Renan Serrano
Cenografia: Sergio Ricardo e Marcelo Marcus Fonseca
Iluminação: Renato Lopes e Marcelo Marcus Fonseca
Fotos: Pya Lima
Maquiagem: Ivon Mendes
Projeto gráfico: Giuliano Henrique de Carvalho e Valeria Santos
Elenco: Liz Reis, Rene Ramos, Wanderley Martins, Marcelo Marcus Fonseca, Zaira B. Alves, Ivon Mendes, João Urbílio, Valdir Zanquini, Nader Ghosn, Fabiana Vajman, Sergio Ricardo, Thiago Molfi, Ricardo Mancini
Produção e Realização: Cia Teatro do Incêndio
Informação para imprensa
Teatro do Incêndio
Elizabeth Carvalho
naselvadascidades@hotmail.com
Cel: 55 11 7549 8497
Tel: 55 11 3801 2394
Na Selva das Cidades
Reestreia: 17 de outubro
Horários: Sábados às 21h e domingos às 20h
Local: Teatro Aliança Francesa (214 lug.)
Endereço: R. Gen. Jardim, 182 – Vila Buarque
Telefone: 11 2347 1055 / 11 3271 0718
Duração: 120 minutos
Estacionamento: em frente (Manhattan Park)
Temporada popular até 22 de novembro: R$ 20,00 e R$ 10,00
Acesso a deficientes físicos: sim
Recomendada para maiores de 14 anos
Por Thais Polimeni, texto e fotos
terça-feira, 17 de novembro de 2009
As Olívias Queimam o Filme
Pra quem não conhece, As Olívias são um grupo de teatro formado por Cristiane Wersom (Olívia Laranja), Marianna Armellini (Olívia Verde), Renata Augusto (Olívia Rosa), Sheila Friedhofer (Olívia Amarela), Victor Bittow (Diretor) e Andréa Martins (Dramaturga).
O primeiro espetáculo delas foi "As Olívias Palitam", em que eram apresentados esquetes cômicos sobre diversos temas, como: futebol (Foto - Ponte Preta-ah-ah!), maternidade (Fe-li-pê!), dúvidas obscuras (Quitéria! Pã! Pã! Pã!), história do Brasil ("Taí, "Independência!", demorô! Se pá, vou fazer uma facul!"), entre muitos outros, além de paródias hilárias de clássicos como "Total Eclipse of the heart".
No começo e no final da peça, havia o quadro "Palitam". Nele, as 4 Olívias conversavam sobre um assunto sugerido pelo diretor e pela plateia. Tudo improvisado, tudo regado a boas gargalhadas!
Enquanto "As Olívias Palitam" não volta para os palcos, o grupo preparou um presente bacaníssimo para o público. Antenadas com a evolução da web 2.0, elas criaram uma série de vídeos com ideias e histórias sugeridas durante suas reuniões: "Dizem por aí que mulher fala pelos cotovelos. No nosso caso, sempre foi assim. Manter o foco nas reuniões d´As Olívias é uma tarefa complicadíssima. Uma quer falar do sonho que teve. A outra contar uma cena bizarra que viu na rua. Ou ainda narrar a história inacreditável que aconteceu com uma amiga (sempre uma amiga, né?). Quase tudo isso vira material pros espetáculos, mas um dia notamos que várias dessas ideias não caberiam no palco. Foi assim que nasceu o projeto da série As Olívias Queimam o Filme", confessam elas em um dos posts do blog.
Os vídeos são postados semanalmente no Youtube e divulgados por e-mail-marketing, Twitter, blog e no próprio canal delas no Youtube.
Confira abaixo os dois primeiros vídeos:
Vídeo 1 - Muita coisa na cabeça, com Rafinha Bastos
Vídeo 2 - Tô devolvendo
O próximo vídeo será postado dia 24 de novembro. Então inscrevam-se no Canal As Olívias no Youtube ou no mailing delas!
Nem preciso dizer que eu super-recomendo, né?! Assistam, divulguem, viralizem!
-- FICHA TÉCNICA --
CRIAÇÃO
Andréa Martins (roteiro)
Cristiane Wersom
Marianna Armellini
Renata Augusto
Sheila Friedhofer
Victor Bittow (direção artística)
EQUIPE DE EXTERNA
Direção - Daniel Nascimento
Ass. Direção - Victor Bittow
Coord. Produção - Thiago Montelli
Ass. Produção - Paola Fernandes
Direção de Fotografia - Flávio Murilo
Direção de Arte / Figurino - As Olívias
Op. Microfone - Celio dos Santos
Eletricista - Marcelo Marujo (Melão)
EDIÇÃO E FINALIZAÇÃO
Edição - Daniel Nascimento
Finalização - Daniel Nascimento, Thiago Montelli
Color correction - Thiago Montelli
Sound Desinger - Adriano Castanheira (69)
Criação Gráfica Vinheta - Daniel Barros / Daniel Nascimento / Victor Bittow
PRODUÇÃO
Produção Executiva - As Olívias
Coord. Produção - Thiago Montelli
Ass. Produção - Paola Fernandes
Texto - As Olívias
Roteiro - Andrea Martins
REALIZAÇÃO
As Olívias Produções Artísticas
TJ Produções
Por Thais Polimeni
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Michael Jackson’s - This is It
A vida do astro nos últimos 10 anos foi cercada de especulações, sensacionalismo e polêmica, fazendo com que muito do que foi produzido de bom tivesse sido esquecido. Mas pelo visto, MJ sabia do seu legado e queria mostrar porque tinha chegado aonde chegou.
A produção da turnê, apesar de nunca ter sido feita, mostrada no filme impressiona tanto pelo gigantismo quanto pela preocupação incessante com os detalhes. Os dançarinos e músicos são os melhores. A parafernália estrutural e visual de primeira, tudo suportada por muita criatividade na definição dos conteúdos. De dançarinos surgindo do chão até reprodução de um exército deles nas telas com ajuda da mais alta tecnologia visual: tudo é acompanhado de perto por Michael, que palpita em todos os processos e mostra que realmente ainda estava em dia com sua arte.
Um dos pontos altos da produção é a homenagem que o ídolo faria ao extinto Jackson’s Five, onde todo o palco recebe um design visual psicodélico enquanto ele canta na companhia de outros 4 cantores. Ninguém da família. Imagens de um Michael novo e cheio de vida, ainda negro e de Black Power, foram usadas na edição da película, alimentando o saudosismo do espectador e relembrando os momentos áureos do início de carreira e ascensão ao estrelato.
Outro momento interessante do filme é quando MJ passa a participar de uma cena do clássico do cinema Gilda. Ele assume o papel de Ballin e é perseguido por autoridades. Essa encenação, com direito a troca de tiros e vidros quebrados, é usada como introdução para Smooth Criminal. Essas cenas inspiraram algumas pessoas a pensar que Michael ainda estaria vivo, já que no filme, Ballin finge sua morte para depois ressurgir.
MJ impressiona pela boa forma, pela voz e pela dança. Com sua personalidade aparentemente frágil, zela e pede para que todos se preocupem juntos com o show que muita gente estava esperando para ver. Especialmente ele mesmo.
Muitos dizem que essa turnê seria feita para arrecadar dinheiro e quitar dívidas. Outros simplesmente afirmam que seria vergonhoso ver um idoso deformado no palco tentando reviver o sucesso. Recomendo que assistam ao filme e tirem suas conclusões. Mas já afirmo aqui a minha: Michael Jackson queria lembrar o mundo do que ele era capaz, lembrar a todos o que ele já tinha feito. Queria limpar seu nome, queria honrar a coroa que recebeu pela carreira.
Sua morte impediu que ele o fizesse, mas o filme alcança seu objetivo e lhe dá o mesmo que a justiça americana lhe deu nas acusações que recebeu há alguns anos: a absolvição.
Michael Jackson – Gilda
Por Marcio Moreira, publicitário e leitor do Cult Cultura
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Comédia em pé
Comédia em Pé
Teatro das Artes
Assessoria de Imprensa
ARTEPLURAL Comunicação
Jornalista responsável – Fernanda Teixeira
MTb-SP: 21.718 – tel (11) 3885-3671 / 9948-5355
fernanda@artepluralweb.com.br
www.artepluralweb.com.br
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Cultura como ferramenta de Comunicação
Demos um panorama geral sobre as áreas de cultura, marketing cultural e leis de incentivo. Apresentamos dados do mercado e contamos algumas experiências com projetos culturais.
Ao final do workshop, alguns alunos vieram conversar com a gente, tirar dúvidas, pedir conselhos... Nos sentimos tops! Hahaha
Sim, estar à frente de uma sala de estudantes universitários (lembrando que éramos nós que estávamos naquelas cadeiras há poucos anos) dá muito frio na barriga. Mas quando a gente percebe que o objetivo foi atingido, a satisfação é enorme. Uma delícia. Queremos mais! ;-)
Agradecimentos especiais à professora Fernanda Nardy, da Universidade Mackenzie.
Por Thais Polimeni
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Lançamento de CD em Sampa
O produtor do disco, Plínio Profeta, fará uma participação especial no show. Ele já ganhou um Grammy Latino e tocou com artistas como Lenine, Pedro Luís e a Parede, Fernanda Abreu, Lucas Santtana, entre muitos outros.
Como bons representantes da nova geração de artistas, a Banda Gentileza disponibilizou o disco inteiro para download. É só clicar e baixar: clique aqui
Banda Gentileza
Show de lançamento do CD
Dia 14/11 - sábado - 20h
R$10,00
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Maquinaria
Ali na Zona Sul da Capital, na Avenida Francisco Morato fica a Chácara do Jóquey, local que se estabeleceu como palco para grandes shows e festivais.
Por volta das 15h30, as imediações do local estavam movimentadas, o trânsito lento sentido Centro-Bairro da Francisco Morato. Porém, a entrada estava “suave” e lá, lá de dentro ouvia-se a percussão da Nação Zumbi mandando brasa. Um pouco antes da minha entrada, os muros do local pareciam não resistir às macetadas do Sepultura, que entraram no palco com um público relativamente pequeno, mas que se aglomerou frente ao palco principal para curtir a porrada da banda.
Fim do show do Sepultura e a galera estava atenciosa esperando o Deftones. Antes, uma geral para conferir o local. Banheiro cheio, mas utilizável. Cerveja cara (bem cara, como sempre!), mas sem muito sofrimento para pegá-las. Além disso, área para comes, bancas de camisetas, espaço lounge para descanso. Estava bom. E eis que surge o Deftones.
Catarse dos fãs, histeria entre os mais alucinados. Bate cabeça para lá e para cá. Muita poeira subindo, o gramado sendo pisoteado sem dó. O calor aumentou incessantemente. Chino Moreno, vocalista da veterana banda, soltou seus gritos nervosos, ficou frente a frente com a plateia em uma das músicas e convenceu a galera. Do setlist, pontos positivos para Hexagram e Passenger e de ponto negativo, a ausência de Back to School. Fim do show: era a vez do Jane’s Addiction.
Entre os intervalos das grandes bandas que estavam no palco principal, ocorreram shows em um palco menor, chamado MySpace, com destaque para uma apresentação dos Brothers Suplicy e João, a para uma banda bem estranha chamada Sayowa.
Após o show do Deftones, o Jane’s pegou um público interessado, mas um tanto baleado pelo show anterior. Perry Farrel, o vocalista, entrou com um figurino brilhante e bem entusiasmado, o que chamou a atenção dos espectadores. Fato é que, de todas as banda,s o Jane’s era a que tinha as músicas menos conhecidas, o que culminou em certo desinteresse de uma parte do público. Uma pena, o show foi bom, mas aquém dos outros.
Mas a bagaceira da noite estava por vir. O grande nome do evento era o Faith no More e a expectativa em torno deles era grande. Sobe, então, um tal de Mike Patton, deveras conhecido ai por suas apresentações, com um terno vermelho e um guarda chuva, enquanto a competente banda desfia uma bossa nova ou sei lá que diabo era aquilo. Pronto. Sabíamos que o show seria fascinante. Como de praxe, o Patton era só simpatia brincando com o público e, apesar da longa de pausa de mais de uma década, os músicos estavam em plena forma, assim como a voz de Patton permanece potente e inabalável.
Ouvimos Easy, Epic e tantas outras canções memoráveis. Pois é, os caras são bons. Um desfecho de dia maravilhoso, com um dos melhores sons que o mundo já produziu. Exagero? Pode ser. Mas só quem esteve lá pode falar exatamente.
No dia seguinte, domingo (08/11) teve Maquinaria também. A banda do dia era o Evanescence. Eu não fui, precisava me recuperar. Mas não tem problema. Vamos esperar a edição do ano que vem!
Por Leonardo Cássio
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Vai desabar!
domingo, 8 de novembro de 2009
Gatos em Porto Alegre
Uma dessas gaúchas é a Ana Guerra, que alimenta o site Mundo Cult. Conheci o site esses dias, curiosamente, via Twitter!
O Mundo Cult é fofíssimo, o layout é super bem organizado e os temas postados são excelentes. Lá elas falam sobre música, artes pláticas, seriado, astrologia... Vale a pena acessar e acompanhar!
Agora o Mundo Cult está apoiando uma exposição fotográfica que é a cara do site: "Felinidades", de Giane Portal. São fotos lindas que Giane Portal flagrou do cotidianos de seus gatos e de gatos de amigos. Suas fotos já foram utilizadas em publicações de diversos países, como Japão, Austrália, Estados Unidos, Alemanha, Portugal e Brasil.
A abertura da exposição será dia 10 de novembro, terça-feira, no Café do Porto.
Quem estiver por perto, não perca!
Exposição “Felinidades”
Abertura: 10 de novembro de 2009, às 20h.
Visitação até 20 de novembro.
Café do Porto – Rua Padre Chagas, 293 - Porto Alegre
Apoio: Mundo Cult, Beta Imagens e Pet & Gato.
Por Thais Polimeni
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Hoje é dia de Poesia!
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Reestreia: Cidade Desmanche
Sem serem invasivos, os atores convidam a plateia a dançar com eles e, ao pé do ouvido, contam um pouco da história de seu personagem.
A peça acontece em todos os ambientes do Espaço Maquinária, situado à famosa Rua 13 de maio, na Bela Vista, centro de São Paulo. Por 4 salas, uma varanda e um terraço a plateia transita durante os 90 minutos da apresentação.
Apesar dos temas aparentarem ser pesados e polêmicos, a segurança e a leveza dos atores e músicos criam um clima bastante agradável de assistir! A dinâmica do espetáculo, com interação e projeções de vídeo na parede dos prédios ao redor e das casas na rua 13 de maio (a peça é parte do projeto Teatro em Transe, um diálogo entre Glauber Rocha e grandes nomes do teatro) também contribuem para que "Cidade Desmanche" se renove a cada dia, como o imprevisível cotidiano de seus personagens.
FICHA TÉCNICA
Criação Coletiva – Grupo Teatro de Narradores.
Direção e Dramaturgia – José Fernando Azevedo.
Elenco – Benito Karmonah, Conrado Caputto, João Paulo Azevedo, Lívia Camargo, Lucélia Sérgio, Teth Maiello, Welton Santos.
Direção Musical – Bruno Monteiro.
Músicos – Ricardo Pesce, Cristiano Bacelar.
Direção de Arte – Cristiane Cortilio.
Desenho de Luz – Lúcia Galvão.
Produção Executiva – Odara Carvalho.
Fotografia – Barbara Campos.
Programação Visual – Fernando Bergamini.
Secretaria – Liliane Alves.
SERVIÇO
Cidade Desmanche
De 24/10/09 até 15/11/09
Sábados 21h e Domingos 20h
Duração – 90 minutos.
Espetáculo recomendável para maiores de 14 anos.
Temporada – Sábados às 21 horas e domingos às 20 horas.
Ingressos – R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia-entrada para estudantes com carteirinha e terceira idade).
ESPAÇO MAQUINARIA
Rua Treze de Maio 240, 2º andar – Bela Vista.
Estacionamento próximo ao teatro: R$15,00.
Telefone: (11) 3853-3651.
Bilheteria abre uma hora antes do início de cada apresentação.
Capacidade – 30 lugares.
www.teatrodenarradores.com.br
Por Thais Polimeni
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Apocalipse Now
O filme é um retrato da Guerra do Vietnã, a partir da ótica do capitão Willard (Martin Sheen) e de sua saga até chegar ao Camboja, onde ele deveria acabar com o ex-coronel norteamericano Walter Kurtz, interpretado de maneira impecável por nada menos que Marlon Brando.
Kurtz, após desertar o exército americano, montou um “vilarejo”, uma espécie de governo paralelo (se é que se pode chamar aquilo de governo...). No lugar havia corpos, ossos e sangue espalhados por todos os lados e centenas de vietcongues que apoiavam o Coronel.
Willard foi recrutado pelo serviço de inteligência estadunidense (entre os militares que o recrutaram está Harrison Ford, ainda sem rugas!), e contou com a ajuda de quatro oficias para atravessar o Vietnã e chegar ao Camboja: Chief Phillips (Albert Hall), Chef (Frederic Forrest), Lance Johnson (Sam Bottoms) e Tyrone 'Clean' Miller (Laurence Fishburne, o Morpheus de Matrix, que nesse filme deveria ter uns 15 anos no máximo).
Durante o percurso, Willard acompanhava com atenção as loucuras que o conflito causava nos combatentes. O General aloprado que surfava em meio a bombas, o assassinato de inocentes sem clemência pelos soldados, a sujeira, o caos, o HORROR... Enfim, todo lado obscuro do ser humano, revelado por uma guerra, que a exemplo de outras, é injustificável.
Bem, o filme é por si só um presente para cinéfilos e não-cinéfilos. Vencedor do Oscar de melhor fotografia e som, além de outras indicações, incluindo de melhor filme e direção, “Apocalipse Now” tem dois outros pontos altos: primeiro, os bastidores do longa foram um capítulo à parte, com direito a um documentário para mostrar a insanidade que foi a filmagem; segundo por tratar de um assunto que incomoda ainda hoje muito americano. Apocalipse Now é de 1979, mais ou menos quatro anos após o cessar fogo definitivo. A opinião pública ainda estava em alvoroço por causa da entrada do país numa guerra que teve como pretexto o alinhamento do Vietnã do Norte com o comunismo e o bombardeio de dois de seus navios que trafegavam pela região, o USS Maddox e USS C.Turney Joy.
Pois bem, de 2000 para cá, quantas vezes isso se repetiu? Afeganistão, Iraque... Quem sabe agora Irã e Coréia do Norte. A política armada estadunidense nunca mudou e dificilmente mudará e Apocalipse Now foi um dos poucos filmes que demonstrou, da maneira mais honesta, os dois lados de um conflito e o HORROR por ele causado. Quem assistiu a Pearl Harbor entende perfeitamente. Os americanos perderam o conflito, este que, aliás, serviu de pretexto para a entrada do país na Segunda Guerra. No entanto, quem saiu moralmente vitorioso foram eles próprios (na figura de Ben Affleck).
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Aniversário de Vinícius de Moraes
Enquanto diplomata fez o mundo inteiro conhecer a criatividade, a generosidade e a musicalidade brasileira. Muitas vezes foi incompreendido por seus colegas de direito, mas ao invés de dificultar seu trabalho, isso o inspirou a compor canções e poesias sobre as posturas diplomáticas.
A obra de Vinícius de Moraes é extensa e, para homenageá-lo, será realizada uma apresentação no All of Jazz, no dia de seu aniversário, na próxima segunda-feira, 19 de outubro, com grandes composições do Poetinha.
O show é conduzido por Ana Gilli (voz), Leandro Brenner (violão e direção musical), Fernando Silveira (percussão) e Marina Franco (leitura de poemas) que, juntos, têm feito uma intensa pesquisa sobre a vida e a obra de Vinícius de Moraes:
“Há dois anos recebi um convite para fazer uma homenagem a Vinícius de Moraes. Ao começar estes estudos junto aos meus parceiros, descobrimos uma variedade artística imensa no trabalho de Vinícius. Ao apresentar um pouco desta pesquisa em nossos shows percebemos o quanto ela atinge a todas as pessoas de todas as gerações e classes sociais. Há muito o que contar e cantar a respeito deste generoso artista”, ressalta Ana Gilli, atriz e cantora.
Com uma voz deliciosa e uma teatralidade que lhe é peculiar, Ana Gilli presenteia o público com interessantíssimas histórias da trajetória do mestre.
Vale a pena participar desse momento e relembrar – ou conhecer – o maravilhoso trabalho deste grande maestro das transformações da Música Popular Brasileira.
Serviço
Como dizia o Poeta
Tributo a Vinícius de Moraes
19 de outubro – 22h
All of Jazz - http://www.allofjazz.com.br/
Rua João Cachoeira, 1366
(11) 3849 1345
R$20,00 (R$10,00 consumíveis)
Ficha Técnica
Ana Gilli - http://www.myspace.com/anagillicantora/Leandro Brenner (violão e direção musical)
Fernando Silveira (percussão) Marina Franco (leitura de poemas)
Marketing e Comunicação: contato@cultcultura.com.br